Na rua principal e na do meio,
A paz insólita e infernal trafega.
Somente a insuspeição de uma bodega
Abriga a discordância de um rateio.
Mas na rua do rio, um monstro, às cegas,
Só pra satisfazer seus devaneios,
Engana pra chupar pequenos seios,
Ilude pra esfolar o pau nas pregas
Intactas de uma jovem viciada.
Pra garantir que lhe as vontades faça,
Parte uma torpe pedra em dois pedaços:
Um pedaço lhe entrega antes de nada,
Mas o outro só depois que, na trapaça,
Lhe arranca brutalmente os dois cabaços!
Autor: Tiago Oliveira de Sousa.
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