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sexta-feira, 10 de junho de 2011

São José II

Na rua principal e na do meio,
A paz insólita e infernal trafega.
Somente a insuspeição de uma bodega
Abriga a discordância de um rateio.

Mas na rua do rio, um monstro, às cegas,
Só pra satisfazer seus devaneios,
Engana pra chupar pequenos seios,
Ilude pra esfolar o pau nas pregas

Intactas de uma jovem viciada.
Pra garantir que lhe as vontades faça,
Parte uma torpe pedra em dois pedaços:

Um pedaço lhe entrega antes de nada,
Mas o outro só depois que, na trapaça,
Lhe arranca brutalmente os dois cabaços!

Autor: Tiago Oliveira de Sousa.

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